This article aims to think about politics and religion as expressions of man-in-the-world and to understand that such expressions contain numerous ways of presenting themselves, which can be modified based on human experiences and the relationships that man establishes throughout your life. It is within this atmosphere of understanding about politics and religion, seen in a broader and more relational way, that we bring the Austrian philosopher, Martin Buber, to subsidize us on this path of reflection on other ways of (...) facing these themes. It is worth mentioning that we do not intend to present Buber as a model or a hero, but as a person who, despite having been educated within an orthodox religious perspective ; that, even though he had lived through three great wars, he did not succumb to the atrocities and did not close himself within the rituals and dogmas of the religion to which he was inserted since he was a child. On the contrary, he faced reality based on its authenticity, opposed the contents of faith transmitted by the religion in which he was raised and did not bow to the adversities imposed by those who thought differently from him. For Buber, human responsibility is linked to the concrete world that surrounds it. And it is here that the notion of religiosity of that philosopher bequeaths us an important learning: we live immersed in contexts that speak to us and that demand an answer; and we have the opportunity, all the time, to dedicate our attention to these contexts and respond to them in the most unique way possible, driven by an ethics of responsibility. From the reflections presented, we can also say that politics and religion, understood as an expression of man-in-the-world, must be seen as the responsibilities of this singular man. With this, we do not want to say that external conditioning does not influence man in the response he gives to the world, but we want to emphasize that the duality of human existence allows man to respond from all your being or just with fragments of it. Keywords: Religion. Politics. Ethic. Responsibility. Martin Buber. (shrink)

Pensar a recuperação da Política a partir da ação e do espaço público comporta o grande objetivo deste texto. Queremos com isso trazer a baila duas categorias fundamentais no pensamento de Hannah Arendt. Para tal empreitada nos apoiamos em obras da autora de modo especial A condição Humana e Entre o passado e o Futuro. Elegemos como metodologia central a pesquisa bibliográfica.

O texto Imortalidade e Eternidade: um diálogo em torno da vida ativa privilegia três categorias: a memória, a narração e a imortalidade. Categorias que destacam a ação no mundo. A imortalidade se impõe como aquilo que está sendo perpetuado no tempo pela memória e pela narração. A noção que teria de ser superada, nesse contexto, é a noção de eternidade, tendo em vista que a mesma lança fora dos negócios humanos toda e qualquer ação. Com isso objetiva-se demonstrar a distinção (...) entre vida ativa e vida contemplativa. Para tanto, apoiamos nossa argumentação no pensamento de Hannah Arendt. Elegemos como Metodologia a pesquisa bibliográfica de caráter exegético. (shrink)

Ao discorremos sobre o pertencimento ao mundo e a questão dos refugiados em Hannah Arendt, buscamos trazer a lume uma discussão enfrentada pela autora no século passado, mas que se torna atual, haja vista a conjuntura mundial hodierna. Nosso problema focou a seguinte questão: é possível um mundo sem acolhimento dos seres humanos e de suas relações? Ao nos indagarmos sobre isto, enfrentamos o papel do direito internacional frente à questão, sobretudo, no que concerne à tensão entre direitos humanos e (...) soberania. Para Hannah Arendt, ocorreu uma flagrante incapacidade dos direitos humanos e, do direito, como lei para proteger e resguardar os apátridas e os refugiados. Neste contexto, as categorias de mundo e de refugiado emergem como categorias analíticas para compreendermos a ideia de pertencimento. Ainda nessa esteira, buscamos esclarecer o conceito de mundo em Hannah Arendt para melhor construção de nossa argumentação. Elegemos como metodologia a exegese textual, já consagrada nos estudos filosóficos. Destacamos como corpus central de nossa discussão a obra Escritos judaicos e, em especial, os textos Nós os refugiados e A Condição Humana. (shrink)

A proposta central deste trabalho é refletir como a relação entre os grandes dados (big data) e o sujeito contemporâneo, explorando o conceito de Colonialismo de Dados. O estudo busca analisar as semelhanças entre as relações de dados na sociedade atual e o colonialismo histórico, examinando as implicações sociais, políticas e econômicas dessa dinâmica. Os autores argumentam que o colonialismo de dados envolve a extração e o gerenciamento universal de dados das pessoas, resultando em uma nova ordem social baseada no (...) rastreamento constante. Tem como objetivo analisar como o colonialismo de dados envolve a extração de recursos, representados pelos dados pessoais das pessoas, que são coletados, armazenados e utilizados por empresas para diversos fins econômicos. Esse fenômeno é sustentado por uma ideologia que promove a coleta e o uso de dados como algo benéfico e necessário, criando um ambiente onde os indivíduos são incentivados a compartilhar seus dados sem compreender completamente as implicações. Além disso, o artigo discute o papel do capitalismo nas relações de dados, destacando como o capitalismo afirma a identidade do "eu" como um ponto de referência único, mas também elementos essenciais da continuidade e transformação do self ao instalar vigilância automatizada no espaço do self. O estudo também aborda a importância da identidade pessoal como um elemento essencial, enfatizando a necessidade de abandonar a reivindicação de uma universalidade absoluta que caracteriza o colonialismo de dados. (shrink)

Ao tratar da obediência e banalidade do mal em Hannah Arendt, ensejamos discutir o estatuto da obediência e colocar essa em exame via reflexão. Desse modo, entendemos que a obediência sem reflexão pode ser um contra valor capaz de promover o mal. Nessa direção, a resistência pela reflexão e pela ação podem servir de barreiras para obstar esse mal. Elegemos a figura do pária rebelde como paradigma exemplar de resistência pelo que chamamos de uma desobediência ética que se ocupa da (...) responsabilidade pelo mundo. Escolhemos como metodologia a exegese textual já consagrada nos estudos de filosofia. (shrink)

O presente texto propõe-se a refletir, no rastro de Arendt, sobre o declínio da política na modernidade diante de sua redução à administração da vida e das necessidades vitais. Para tanto, discutiremos a “moderna alienação do mundo” fomentada pela ascensão do trabalho e da vida, e refletiremos sobre a redução da política à administração da vida diante do advento do social e da vitória do animal laborans. Pressupõe-se que, examinarmos tais categorias nos permite observar o ocaso da política na era (...) moderna e a sua transformação em biopolítica, e, ademais, como esta categoria segue na contramão da noção política da autora. Para a metodologia, realizamos uma exegese filosófica das obras referencias, especialmente a obra A Condição Humana (1958), de Hannah Arendt. (shrink)

O presente artigo pretende analisar os regimes de visibilidade em Michel Foucault, tendo como centro da investigação sua obra Vigiar e Punir: Nascimento da prisão, de 1975. Nesta obra, Foucault se debruça sobre os processos sócio-históricos que levaram a uma mudança no regime punitivo do Ocidente entre o século XVII e início do século XIX, em que um regime de soberania deu lugar a um regime disciplinar. Pretendemos mostrar que, para além de uma mudança no regime punitivo, tal movimento produziu (...) também uma mudança na economia de visibilidade, marcando uma ruptura entre uma visibilidade espetacular centrada na integralidade e ostensividade do visível e uma nova visibilidade panóptica, cujo centro é o princípio de “ver sem ser visto”. Por fim, faremos uma análise de algumas obras fotográficas do artista norteamericano Trevor Paglen de modo a evidenciar uma contraposição artística ao panóptico contemporâneo a partir de sua inversão funcional dentro do espaço de visibilidade, onde é o próprio dispositivo panóptico que passa a ser visto sem nada ver. (shrink)

Ao discorremos sobre o pertencimento ao mundo e a questão dos refugiados em Hannah Arendt, buscamos trazer a lume uma discussão enfrentada pela autora no século passado, mas que se torna atual, haja vista a conjuntura mundial hodierna. Nosso problema focou a seguinte questão: é possível um mundo sem acolhimento dos seres humanos e de suas relações? Ao nos indagarmos sobre isto, enfrentamos o papel do direito internacional frente à questão, sobretudo, no que concerne à tensão entre direitos humanos e (...) soberania. Para Hannah Arendt, ocorreu uma flagrante incapacidade dos direitos humanos e, do direito, como lei para proteger e resguardar os apátridas e os refugiados. Neste contexto, as categorias de mundo e de refugiado emergem como categorias analíticas para compreendermos a ideia de pertencimento. Ainda nessa esteira, buscamos esclarecer o conceito de mundo em Hannah Arendt para melhor construção de nossa argumentação. Elegemos como metodologia a exegese textual, já consagrada nos estudos filosóficos. Destacamos como corpus central de nossa discussão a obra Escritos judaicos e, em especial, os textos Nós os refugiados e A Condição Humana. (shrink)

This philosophical examination investigates the complex processes through which people develop their identities within various cultural settings and examines the function of symbolic interactionism in constructing cultural identities. Symbolic interactionism, which has its roots in the writings of academics like Herbert Blumer and George Herbert Mead, describe the role of relationships, meaning negotiation, and symbols in social reality and human behaviour. Symbolic interactionism provides a useful paradigm for comprehending how people use cultural symbols, customs, and social interactions to negotiate (...) their identities in particular cultural situations. This concept is relevant to the field of cultural identity formation. People manage their feelings of belonging within their cultural communities and express their cultural affinities through language, rituals, traditions, and other cultural artefacts. Furthermore, symbolic interactionism emphasizes how social interactions and alterations in the social environment constantly negotiate and redefine identities, describe cultural identity's dynamic and fluid nature. This approach also appearances at how power dynamics shape the construction of cultural identities, demonstrate the complexity of social inequity and resistance within cultural contexts. This philosophical investigation advances our knowledge of how cultural identities are formed and emphasizes the significant impact that symbolic connections have on social reality and the human experience. Overall, the research found that symbolic interactionism offers a useful framework for comprehending how interactions and symbols play a part in developing cultural identities. By analyzing how people interact with cultural symbols and navigate their identities in social settings, we may learn more about the intricate and ever-changing processes involved in forming cultural identities. This philosophical approach provides greater knowledge of how people create, manage, and traverse their cultural identities in various social settings. (shrink)

Human-Computer Interaction and games set a new domain in understanding people’s motivations in gaming, behavioral implications of game play, game adaptation to player preferences and needs for increased engaging experiences in the context of HCI serious games. When the latter relate with people’s health status, they can become a part of their daily life as assistive health status monitoring/enhancement systems. Co-designing HCI-SGs can be seen as a combination of art and science that involves a meticulous collaborative process. The design elements (...) in assistive HCI-SGs for Parkinson’s Disease patients, in particular, are explored in the present work. Within this context, the Game-Based Learning design framework is adopted here and its main game-design parameters are explored for the Exergames, Dietarygames, Emotional games, Handwriting games, and Voice games design, drawn from the PD-related i-PROGNOSIS Personalized Game Suite holistic approach. Two main data sources were involved in the study. In particular, the first one includes qualitative data from semi-structured interviews, involving 10 PD patients and four clinicians in the co-creation process of the game design, whereas the second one relates with data from an online questionnaire addressed by 104 participants spanning the whole related spectrum, i.e., PD patients, physicians, software/game developers. Linear regression analysis was employed to identify an adapted GBL framework with the most significant game-design parameters, which efficiently predict the transferability of the PGS beneficial effect to real-life, addressing functional PD symptoms. The findings of this work can assist HCI-SG designers for designing PD-related HCI-SGs, as the most significant game-design factors were identified, in terms of adding value to the role of HCI-SGs in increasing PD patients’ quality of life, optimizing the interaction with personalized HCI-SGs and, hence, fostering a collaborative human-computer symbiosis. (shrink)

O artigo trata das reformas educacionais apresentadas pelos organismos internacionais às nações periféricas, na perspectiva de um diálogo histórico-filosófico sobre as crises da educação nesse período de globalização. Privilegia o estudo teórico-bibliográfico de caráter analítico-exploratório, orientando-se pelo horizonte metodológico do materialismo histórico-dialético. Tem por objetivo compreender as implicações das crises do capital nas reformas educacionais dos países periféricos. No campo da educação, conclui-se que essas reformas estão em sintonia com as medidas neoliberais que visam fomentar uma mão-de-obra flexível e precarizada (...) para o mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que buscam manter o controle socioeconômico e ideológico da classe trabalhadora. (shrink)

Desde nuestro punto de vista, el concepto de formación ocupa un lugar central en la especulación filosófica gadameriana como un gran árbol desde cuyo tronco se esparce a través de toda su obra las nociones fundamentales de la hermenéutica, como por ejemplo la conciencia bien formada. O la capacidad del lenguaje de formar conceptos. El objetivo gadameriano,en el primer capítulo de Verdad y método (1960), es dorar al concepto de formación de un estatuto epistemológico que le permita desarrollar una nueva (...) concepción de racionalidad en oposición al concepto de razón instrumental hegemónico en Occidente, y al intentar allanar el camino para su hermenéutica dialógica. En esta investigación nos remontamos hasta los orígenes del concepto de formación: el primer romanticismo alemán: Schlegd y Novalis, del cual considerarnos deudor al concepto desarrollado por Gadamer. Para los fundadora del romanticismo, el objeto de la formación artística era llegar a una legislación correcta, la formación es la que dirige la razón y permite superar lo particular y efímero en lo general.The concept of formation has a central place in Gadamer's philosophy, as the source from which the fundamental notions of hermeneutics spread throughout thi work. Including notions lick the well­ formed conscience and the capability of language to build new concepts. Gadamer's objective, in the first chapter of Truth and method (1960), is to found the concept of formation on an epistemological basis in order to develop a new conception of rationality as opposed to the concept of instrumental reason which is hegemonic in the Western world, and so, to prepare the way for his dialogical hermeneutics. This paper outlines the origins of the concept of formation in the first German Romanticism: Schlegel and Novalis, from which Gadamer's concept developed. In the founders of Romanticism, the aim of an formation was to reach a correct legislation; formation is the guide of reason, allowing to overcome the particular and transitory within the general. (shrink)

Partindo do presuposto de que Heidegger foi o autor que mais influenciou a obra de Hans-Georg Gadamer, o presente artigo visa esclarecer os contornos desta influência, analisando alguns dos principais temas do pensamento gadameriano, a saber: a historicidade da existência humana, a reabilitação da categoria do preconceito, a arte, a linguagem e a verdade. Mostra ainda como a orientação humanista de Gadamer constitui o principal ponto de divergência relativamente a Heidegger. Defende, por conseguinte, que a hermenêutica filosófica de Gadamer pode (...) ser interpretada como uma apropriação humanista do pensamento heideggeriano. /// Taking for granted that Heidegger was the author that most deeply influenced Gadamer's work, the present article aims at a clarification of such influence by examining some of the key themes of Gadamer's thought: the historicity of human existence, the rehabilitation of prejudice, as well as the reflection on art, language, and truth. The article explains thus how Gadamer's humanism constitutes the main point of divergence from Heidegger. It claims, moreover, that Gadamer's philosophical hermeneutics can be considered a humanistic appropriation of Heidegger's thought. (shrink)

Este artigo reflecte sobre o significado critico dos conceitos de tradição e preconceito, noções fundamentias da filosofia hermeneutica de Hans-Georg Gadamer. Visa de forma particular a contestação que o autor faz da moderna redução do sentido da filosofia. Filosofia ou teoria da ciência, eis os termos de uma questão que atravessa o pensamento de Gadamer, desde Verdade e Método, até aos últimos textos. Para o filosofo, na raiz originária do sentido está um modo ôntico de ser, caracterizado pela memória, pelo (...) efeito histórico da tradição e pela necessidade de formação. A razão, que se sabe hoje historica e finita, parte sempre de pressupostos, que marcam a sua basilar inserção na comunidade da palavra já sempre partilhada e nos lembram como é ilusório o sonho iluminista de uma transparência total. /// This article is a reflexion about the critical meaning of the concept of tradition and prejudice in the hermeneutical philosopphy of H.-G. Gadamer. It focuses on Gadamer's protest against the modern reduction of the meaning of philosophy. Philosophy or theory of science are the terms of the question that crosses all of Gadamer's thought, from Wahrheit und Methode until the later works. At the root of meaning is for Gadamer an ontological way of being characterized by memory, the historic effect of tradition and the need of formation. Reason, which we now know as historical and finite, is grounded on presuposed ideas which mark its fundamental insertion in the comunity of the world, already shared, and remind us of how deceptive the iluminist dream of a total transparency actually is. (shrink)

O trabalho parte da investigação de Gadamer sobre o desdobramento do projeto iluminista e sua pretensão de envolver a totalidade do saber humano, condicionando seus caminhos e determinando seus meios a partir do sucesso e eficácia do horizonte físico-matemático. As repercussões dessa influência na própria autofundamentação das ciências humanas representam um grande risco, pois transcende as questões das diferenças entre métodos, dizendo respeito aos próprios objetivos do conhecimento humano. Trata-se, pois, da finalidade do conhecimento, isto é, das questões referentes à (...) dimensão ética e política. A hermenêutica filosófica vem justamente argumentar que é na impossibilidade de escapar dos pressupostos ontológicos e metafísicos do compreender que reside a abertura para tratar das ciências humanas como uma questão filosófica. É frente a essa abertura a uma tradição de conhecimento que a hermenêutica realiza uma reabilitação dos conceitos humanistas de Formação ; Sensus communis; Juízo e Gosto. Sua intenção é desvelar o quanto de experiência da verdade ficou fora da abordagem das ciências humanas ao se fundamentarem nos constrangimentos metodológicos impostos pela epistemologia moderna.: The work of the Gadamer researches on the deployment of the Enlightenment project and its wish to involve the whole of human knowledge, conditioning his ways and determining their means from the success and effectiveness of the physical-mathematical horizon. The repercussions of that influence in their own self-foundation the humanities represent a great risk, for it transcends the issues of differences between methods, saying about the own objectives of human knowledge. It is therefore the purpose of knowledge, that is, the issues of ethical and political dimension. The philosophical hermeneutics has rightly argued that it is impossible to escape the ontological and metaphysical assumptions of understanding is where lies on the opening to treat the human sciences as a philosophical issue. It is against this opening to a tradition of knowledge that hermeneutics performs a rehabilitation of humanistic concepts of Formation ; Sensuscommunis; Judgment and Taste. His intention is to reveal how much experience the truth got out of the approach of the human sciences when substantiating the methodological constraints imposed by modern epistemology. Keywords: human sciences, humanism, verity, hermeneutics. (shrink)

O presente artigo privilegia uma interface entre hermenêutica e educação considerando os fundamentos da filosofia de Hans Georg Gadamer. Seu objetivo é pensar, de modo propositivo, como a hermenêutica filosófica enquanto “sabedoria prática” pode contribuir para a discussão da experiência formativo-educacional em seu caráter dialógico e transformador. Tendo em vista a crítica hermenêutica dirigida à racionalidade técnico-científica e sua expansão na vida sociocultural, aborda-se alguns núcleos hermenêutico-conceituais (compreensão, experiência, tradição e diálogo) considerados fundamentos relevantes para pesquisas sobre o ensino-aprendizagem e (...) sobre o fenômeno educacional. Problematiza-se a tese do “educar como educar-se” enquanto uma experiência dialógica com o mundo, fusão de horizontes atualizada e na perspectiva de repensar dinâmicas formativas e metodológicas nas experiências educacionais, devidamente contextualizadas. (shrink)

Ao longo de suas obras, Georges Bataille e Roger Caillois se concentraram na conexão inabalável entre termos, aparentemente contrários, como interdição e transgressão, homogêneo e heterogêneo e mundos profanos e sagrados. Apesar de esses seis termos estarem ligados entre si, é no último par que este artigo se concentrará, pois tem como objetivo analisar de quais formas lugares, objetos e pessoas podem se transformar em entidades sagradas no romance O Nome da Rosa, de Umberto Eco, usando como base as teorias (...) de ambos os filósofos franceses com o apoio de Giorgio Agamben. Entende-se que tais relações mencionadas acima, embora possam parecer opostas à primeira vista, são, de fato, determinadas umas pelas outras, pois nenhuma delas pode existir por si mesma. (shrink)

Philosophie des expérientes radicales, livro recém-publicado pelo filósofo pragmatista e professor da Universidade de Lyon III, Stéphane Madelrieux, propõe uma maneira original e inovadora de ler a filosofia francesa do século XX. Sem abordá-la por caminhos tradicionais, tais como a sucessão cronológica de gerações (1860, 1900, 1900, etc), conceitos típicos (espírito e vida; existência e transcendência; dialética e práxis; estrutura e descontinuidade; diferença e desconstrução, etc.), correntes hegemônicas (espiritualismo bergsoniano, filosofias da vida; existencialismos; hegelianismos, marxismos; estruturalismo, epistemologia histórica; pós-estruturalismo ou (...) pós-modernismo, etc.), Madelrieux elege seis autores franceses (Henri Bergson, Jean Wahl, Gilles Deleuze, Georges Bataille, Maurice Blanchot e Michel Foucault), todos do século XX, para, em seguida, analisá-los pelo prisma do "empirismo metafísico". O que interessa a Madelrieux é apontar a presença de um programa inédito, não trabalhado na literatura filosófica, que amarra experiência e metafísica, e que explica uma parte importante da filosofia do século XX, notadamente na França. (shrink)

O erotismo, de Georges Bataille a Francisco Brennand, foi assimilado ao processo da reprodução em discursos que inconscientemente, ou não, garantiram à mulher uma função canônica em todas as sociedades. A mulher, tanto na filosofia de Bataille quanto nas pinturas de Brennand, são celebradas por sua função reprodutora e, com isso, essencialmente eróticas. Neste trabalho discutiremos a construção desse discurso e suas implicações, demonstrando como o conceito de violência e erotismo estabelece dependência entre si no pensamento desses dois homens. Com (...) isso, procuramos contribuir para o debate sobre gênero, sexo e sexualidades, aliando aos estudos da área da cultura visual à filosofia.Palavras-chave: Erotismo. Arte. Filosofia. Gênero. Sexualidade. (shrink)

O artigo apresenta a discussão acerca da filosofia comparada através das dificuldades de se considerar como parte da disciplina da filosofia pensamentos não-ocidentais. Analisando argumentos contra a aceitação de filosofias não-ocidentais como filosóficas e os desafios da disciplina chamada filosofia comparada, propomos uma redefinição de filosofia comparada; não como comparação de filosofias ou filosofia da comparação, mas como como aquele modo de filosofar que permitiria a ocidentais lidarem com filosofias não-ocidentais de modo inclusivo. Seguindo este programa de filosofia comparada, apontamos (...) dois elementos da hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer que poderiam contribuir para esta empreitada: distância e diálogo. A distância vista positivamente, daria origem à experiência hermenêutica da compreensão que inicia-se com o encontro com outro, a alteridade. Colocando-nos em diálogo com o outro, abrimos a possibilidade de termos nossa compreensão transformada ao aceitar a verdade que o outro nos diz. (shrink)

RESUMO O objetivo deste ensaio é apresentar, em termos comparativos, como o excesso políticoestético é o elemento de aproximação entre os temas do corpo e da transgressão que, dispostos sob contextos diversos, são facilmente encontrados nas obras de Mikhail Bakhtin e Georges Bataille. Assim, ainda que oriundos de campos distintos (dos estudos dialógicos da linguagem às observações da ordem de uma economia geral), ambos os autores transitam por um terreno comum às produções de sentidos que, em suma, é calcado na (...) efemeridade, ambiguidade e ambivalência do excesso. (shrink)

Educators advocate that science education can help the development of more responsible worldviews when students learn not only scientific concepts, but also about science, or “nature of science”. Cosmology can help the formation of worldviews because this topic is embedded in socio-cultural and religious issues. Indeed, during the Cold War period, the cosmological controversy between Big Bang and Steady State theory was tied up with political and religious arguments. The present paper discusses a didactic sequence developed for and applied in (...) a pre-service science teacher-training course on history of science. After studying the historical case, pre-service science teachers discussed how to deal with possible conflicts between scientific views and students’ personal worldviews related to religion. The course focused on the study of primary and secondary sources about cosmology and religion written by cosmologists such as Georges Lemaître, Fred Hoyle and the Pope Pius XII. We used didactic strategies such as short seminars given by groups of pre-service teachers, videos, computer simulations, role-play, debates and preparation of written essays. Along the course, most pre-service teachers emphasized differences between science and religion and pointed out that they do not feel prepared to conduct classroom discussions about this topic. Discussing the relations between science and religion using the history of cosmology turned into an effective way to teach not only science concepts but also to stimulate reflections about nature of science. This topic may contribute to increasing students’ critical stance on controversial issues, without the need to explicitly defend certain positions, or disapprove students’ cultural traditions. Moreover, pre-service teachers practiced didactic strategies to deal with this kind of unusual content. (shrink)

Partindo do presuposto de que Heidegger foi o autor que mais influenciou a obra de Hans-Georg Gadamer, o presente artigo visa esclarecer os contornos desta influência, analisando alguns dos principais temas do pensamento gadameriano, a saber: a historicidade da existência humana, a reabilitação da categoria do preconceito, a arte, a linguagem e a verdade. Mostra ainda como a orientação humanista de Gadamer constitui o principal ponto de divergência relativamente a Heidegger. Defende, por conseguinte, que a hermenêutica filosófica de Gadamer pode (...) ser interpretada como uma apropriação humanista do pensamento heideggeriano. /// Taking for granted that Heidegger was the author that most deeply influenced Gadamer's work, the present article aims at a clarification of such influence by examining some of the key themes of Gadamer's thought: the historicity of human existence, the rehabilitation of prejudice, as well as the reflection on art, language, and truth. The article explains thus how Gadamer's humanism constitutes the main point of divergence from Heidegger. It claims, moreover, that Gadamer's philosophical hermeneutics can be considered a humanistic appropriation of Heidegger's thought. (shrink)

O presente estudo objetiva apresentar o direito e a prática jurídica como categorias cognitivas e linguísticas expressas metaforicamente, bem como a importância da metáfora para a capacidade humana de pensar e construir sentidos. Para tanto, utiliza-se de metodologia qualitativa mediante a abordagem da Teoria da Metáfora Conceptual de George Lakoff e Mark Johnson, apresentada na obra “Metáforas da Vida Cotidiana” (1980[2002]), tudo com amparo em instrumentais bibliográficos, notadamente literatura nacional e estrangeira. Os resultados alcançados indicam que a retórica jurídica (...) é estruturada metaforicamente para ocultar seu caráter, expressando uma pretensa objetividade, mas que o discurso emergente é interacional e negociado. (shrink)

ABSTRACT The purpose of this essay is to present, in comparative terms, how political-aesthetic excess is the common element of issues like the body and transgression arranged under different contexts in the works of Mikhail Bakhtin and Georges Bataille. Thus, despite coming from different fields (from dialogical studies of language and observations of general economy), both authors move through mutual ground to the production of meanings which is based on ephemerality, ambiguity, and ambivalence of excess.

Este artigo pretende apresentar elementos para refletir sobre o desafio de desenvolver a arte do diálogo no contexto do ciberespaço à luz da hermenêutica gadameriana, tendo em vista crescente cultura de intolerância presente nas redes digitais na atualidade. O artigo, de cunho teórico, visa aproximar a temática da cibercultura da hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer, refletindo sobre as implicações derivadas das mídias pós-massivas sobre o diálogo no ciberespaço. O texto procura apresentar alguns traços pertinentes da cultura digital do mundo contemporâneo, (...) a fim de esboçar o cenário atual e suas implicações no que tange a comunicação humana. Em sintonia com hermenêutica gadameriana, frente ao que Gadamer chamou de “incapacidade para o diálogo”, o artigo procura indagar se os espaços virtuais constituem um verdadeiro obstáculo para uma cultura da tolerância. Conclui-se que a presente cultura digital cria possibilidades paradoxais que, por um lado, induzem a comportamentos individualistas e autocentrados que comprometem a alteridade e dificultam a arte do diálogo, ao passo que também emergem daí novas formas de comunicação que ampliam o potencial dialógico entre sujeitos devido ao caráter eminentemente interativo das mídias digitais pós-massivas. Diante dessa realidade conflituosa faz-se necessário indagar por uma hermenêutica do ciberdiálogo que expanda a arte do diálogo hermenêutico para o ciberespaço. (shrink)

First published in Spanish in 2006, _Twenty Theses on Politics_ is a major statement on political philosophy from Enrique Dussel, one of Latin America’s—and the world’s—most important philosophers, and a founder of the philosophy of liberation. Synthesizing a half-century of his pioneering work in moral and political philosophy, Dussel presents a succinct rationale for the development of political alternatives to the exclusionary, exploitative institutions of neoliberal globalization. In twenty short, provocative theses he lays out the foundational elements for a politics (...) of just and sustainable coexistence. Dussel first constructs a theory of political power and its institutionalization, taking on topics such as the purpose of politics and the fetishization of power. He insists that political projects must criticize or reject as unsustainable all political systems, actions, and institutions whose negative effects are suffered by oppressed or excluded victims. Turning to the deconstruction or transformation of political power, he explains the political principles of liberation and addresses matters such as reform and revolution. _Twenty Theses on Politics_ is inspired by recent political transformations in Latin America. As Dussel writes in Thesis 15, regarding the liberation praxis of social and political movements, “The winds that arrive from the South—from Nestor Kirchner, Tabaré Vásquez, Luiz Inácio Lula da Silva, Evo Morales, Hugo Chávez, Fidel Castro, and so many others—show us that things can be changed. The _people _must reclaim sovereignty!” Throughout the twenty theses Dussel engages with Latin American thinkers and activists and with radical political projects such as the World Social Forum. He is also in dialogue with the ideas of Marx, Hegel, Habermas, Rawls, and Negri, offering insights into the applications and limits of their thinking in light of recent Latin American political thought and practice. (shrink)

Cherry builds the case for rage that boomed in Audre Lorde’s verse and prose. The Case for Rage delivers a systematic vindication of anger’s essential role in anti-racist struggle, where moral and productive anti-racist anger is named ‘Lordean rage’ after the poet, activist and teacher. The book is incredibly timely, offering the thorough investigation of political anger called for following the extensive uptake of the Black Lives Matter movement during the pandemic. The pandemic has, I think, made this book particularly (...) timely for two reasons: first, for starkly revealing (again) which lives are on the front lines and which are least valued, and secondly, for shutting down most of the distractions that could occupy the time and minds of potential allies. With the world (especially of the privileged) at a standstill, those gripped by profound outrage at the murders of George Floyd and Breonna Taylor were starved for ways to divert or subdue their anger. Many anguished about what to do with their rage. Cherry provides the answer. By combining philosophical rigour with accessible prose Cherry appeals to both ‘academic and activist, the philosopher and citizen’ (pp. 7-8), delivering a methodical treatment of anger that is apt to change not just how we think about the emotion but what we do with it. (shrink)

O texto apresenta a apropriação feita pela extrema-direita brasileira ao redor da obra de George Orweel, em especial, de '1984' e 'Animal Farm'. Argumentamos que a adjudicação 'conservadora' é inadequada para tal apropriação. Os intelectuais e editoriais implicados na circulação atual de Orwell nas redes bolsonaristas permite ver como clássicos do pensamento conservador ocidental são aqui canonizados em chave, mais que conservadora, reacionária. Além disso, o duelo de distopias empunhados pelos ideólogos da extrema-direita dá também acesso a uma indústria (...) cultural, na qual um sem-fim de produtos culturais são vendidos para forjar e cativar uma plateia potencial reacionária. (shrink)

George H. Mead: A Therapy for the Malaise of Modernity? In his recent volume on Mead, Filipe Carreira da Silva proposes an interpretation of the pragmatist’s thought that develops through three fundamental points of reference. According to the author, science, selfhood and democratic politics constitute “the pillars” of a new approach to the problem of modernity; an approach in which the mutual interchange between these moments projects on the theoretical level a reflection of the relational...

In lieu of an abstract, the first paragraph of the review: "In 1995, Leonard Harris published an article for which he received death threats, exposing the white supremacist underpinnings of institutionalized philosophy in the United States: “There are those [...] who doubt that the Ku Klux Klan created American Philosophy [...] However, even without [that] belief [...] there are reasons to think that American Philosophy is compatible with the wishes of the Klan” (Proceedings and Addresses of the American Philosophical Association (...) 68(5): 1995, 135). If more tempered in tone, "Reframing the Practice of Philosophy" testifies to the abiding white dominance and white solipsism of the discipline. In the latest of “the indefatigable George Yancy’s collections,” contributors make effective use of autobiography to “articulat[e] the lived interiority” of experiences of exclusion, marginalization, and tokenism reflected in statistics which reveal the “paucity of African Americans and Latinos/as in the field of philosophy in the United States”--which remains a “predominantly white and male field” (45, 4, 1, 2). Fifteen years ago, 1% of U.S. philosophers were black; still today only 1% are. Less than 30 are Black women, “doubly disadvantaged in the profession by the intersection of race and gender” (49). Only 3.8% of graduate students in philosophy are Latin@, and only “half a dozen” are “established professional philosophers” (169). As Grant Silva writes in his review published in the "APA Newsletter on Hispanic/Latino Issues in Philosophy", “more honest conversations like [those staged in "Reframing the Practice of Philosophy] must take place in order for our field to reinvent itself along more equitable lines, assuming that this is indeed a collective goal” (2012, 8). The unbearable whiteness of academic philosophy, means, as Charles Mills puts it, that transforming the discipline is “going to be a long haul” (65)... (shrink)

George Molnar came to see that the solution to a number of the problems of contemporary philosophy lay in the development of an alternative to Hume's metaphysics. This alternative would have real causal powers at its centre. Molnar set about developing a thorough account of powers that might persuade those who remained, perhaps unknowingly, in the grip of Humean assumptions. He succeeded in producing something both highly focused and at the same time wide-ranging. He showed both that the notion (...) of a power was central and that it could serve to dispel a number of long-standing philosophical problems.Molnar's account of powers is as realist as any that has so far appeared. He shows that dispositions are as real as any other properties. Specifically, they do not depend for their existence on their manifestations. Nevertheless, they are directed towards such manifestations. Molnar thus appropriates the notion of intentionality, from Brentano, and argues that it is the essential characteristic of powers. He offers a persuasive case for there being some basic and ungrounded powers, thus ruling out the reducibility of the dispositional to the non-dispositional. However, he does allow that there are non-power properties as well as power properties. In this respect, his final position is dualistic.This is contemporary metaphysics of the highest quality. It is a work that was almost complete when its author died. It has been edited for publication by another specialist in the subject, Stephen Mumford, who has also provided an introduction that will allow non-specialists to become acquainted with the issues. David Armstrong, one of the greatest living metaphysicians and personal friend of George Molnar, has provided a Foreword. (shrink)

Self-taught mathematician and father of Boolean algebra, George Boole (1815-1864) published An Investigation of the Laws of Thought in 1854. In this highly original investigation of the fundamental laws of human reasoning, a sequel to ideas he had explored in earlier writings, Boole uses the symbolic language of mathematics to establish a method to examine the nature of the human mind using logic and the theory of probabilities. Boole considers language not just as a mode of expression, but as (...) a system one can use to understand the human mind. In the first 12 chapters, he sets down the rules necessary to represent logic in this unique way. Then he analyses a variety of arguments and propositions of various writers from Aristotle to Spinoza. One of history's most insightful mathematicians, Boole is compelling reading for today's student of intellectual history and the science of the mind. (shrink)

A revision of George Kennedy's translation of, introdution to, and commentary on Aristotle's On Rhetoric. His translation is most accurate, his general introduction is the most thorough and insightful, and his brief introductions to sections of the work, along with his explanatory footnotes, are the most useful available.

George Herbert Mead (1863-1931) had a powerful influence on the development of American pragmatism in the twentieth century. He also had a strong impact on the social sciences. This classic book represents Mead's philosophy of experience, so central to his outlook. The present as unique experience is the focus of this deep analysis of the basic structure of temporality and consciousness. Mead emphasizes the novel character of both the present and the past. Though science is predicated on the assumption (...) that the present is predictable based on a thorough knowledge of the past, the experience of the present, says Mead, is an utterly unique moment comparable to no other, and when it is past the novel character of that unique experience is irrevocable. The emergence of novelty within the perceived rational order of reality is the crux of the problem that Mead explores. The present, in his words, is "the emergent event . . . something which is more than the processes that have led up to it and which by its change, continuance, or disappearance, adds to later passages a content they would not otherwise have possessed." The present as "the seat of reality" heavily conditions our retrospective view of the past as much as it helps to shape the future. The novelty of every present experience causes us to reconstruct our preceding experiences to make sense of the past, which is naturally assumed to be the main cause of what we presently experience. Our perspective on reality is thus relative to the conditioning of each new event and it changes continuously as the effects of the present shift our view of the past and future. This emphasis on the integrative, holistic nature of reality, in which everything past, present, and future is a condition of everything else, makes Mead's philosophy highly relevant to today's scientific picture of a quantum universe, where chance and probability play a role in the emergence of reality. Also of great interest is the way in which he extends his basic analysis of temporal-spatial reality to the emergence of mind and consciousness as a natural development of the evolutionary process. This stimulating and provocative work attests to John Dewey's praise of Mead as "the most original mind in philosophy in America" of his generation. (shrink)

This text presents some elective affinities and differences between the works of two powerful media theoreticians of the 20th century: Water Benjamin and Vilém Flusser. Both authors have shaped original perspectives on the relationship between art and technology. While holding a special place for the theory of photography, both have reflected upon the history of writing and its transformations during Modernity. In addition, both Benjamin and Flusser dedicated important texts to the question of translation and the philosophy of language. This (...) text also examines the differences between the Benjaminian theory of writing and image reproduction connected to his concept of post-auratic images, and, on the other hand, the Flusserian theory of technical and post-historical images. (shrink)

<Hylas> It is indeed something unusual; but my thoughts were so taken up with a subject I was discoursing of last night, that finding I could not sleep, ...

This new edition of a standard reference of jurisprudence has been fully revised. Many recent developments which touch on the relationship of laws to morals--homosexuality, obscenity, suicide, and abortion--are discussed, together with controversial economic aspects of modern legislation on such as topics as restrictive trade practices and trade unions.

Este artigo procura desenvolver o conceito de "crítica" no primeiro romantismo, sobretudo em seus principais representantes, Friedrich Schlegel e Novalis. A partir destes autores já não se pode falar de uma obra de arte desvinculada da reflexão sobre ela, mas, por sua vez, a própria "critica" deve se tomar arte.